Livros sobre Trauma

– Trauma e Superação – O que a Psicologia, a Neurociências e a Espiritualidade ensinam
Julio Peres

Abordando conceitos de traumas, de percepção, de memória, de personalidade, de espiritualidade e religiosidade, de saúde, psicoterapia especializada e superação, o livro responde questões sobre a magnitude dos acontecimentos e sua capacidade de desencadeamento de traumas, além de apontar os fatores que caracterizam os traumas, e quais são os processos e mecanismos capazes de promover sua superação.

Dividido em 15 capítulos, o livro explica o que é trauma e como reconhecê-lo, memória traumática, a capacidade das palavras em significar e resignificar as histórias pessoais, como a percepção de mundo de cada indivíduo influencia a vivência de fatores potencialmente traumáticos, o funcionamento dos neurônios espelhos, o peso da personalidade diante de eventos capazes de causar intenso sofrimento, e o conceito de resiliência.

 

– A psicanálise pode ser diferente
Gisela Paraná Sanches

Este livro é o resultado da publicação de dissertação de mestrado em Psicologia Clínica de Gisela Sanches, que divulga a teoria de Ferenczi no Brasil.

O livro trata da proposta do psicanalista húngaro Ferenczi, que no século passado já se preocupava com o alívio do sofrimento e desenvolvimento pessoal dos analisandos.

Em 1928 já estudava sobre trauma.

 

– O Mundo Interior do Trauma – Defesas arquetípicas do espírito pessoal
Donald Kalsched

A “redescoberta” do abuso físico e sexual na infância ativou novamente o interesse psiquiátrico pelos distúrbios que resultam da experiência traumática. O autor explora o mundo interior das imagens do sonho e da fantasia encontradas na terapia com pessoas que sofreram experiências de vida intoleráveis.

 

– Sobrevivência Emocional – As dores da infância revividas no drama do adulto
Rosa Cukier

Este livro trata sobre o ato de cuidar da criança machucada que cada um carrega dentro de si mesmo.

É uma abordagem de Moreno – Psicodrama, mas que vale a pena ler pelo seu conteúdo.trong>- Do Trauma à Cura
Gina Ross
Este livro foi escrito para o público em geral, para ajudar a aliviar o sofrimento e desespero devido a experiências traumáticas. Ele informa a natureza e características do trauma, introduz teorias que ajudarão a compreendê-lo e fornece métodos de cura para evitar o trauma pessoal e coletivo.

 

– Traumas de Infância – Esclarecendo Suas Dúvidas
Ursula Markham

A autora mostra como identificar o trauma e como lidar com ele por meio de exercícios e estudos de caso. O número de pessoas que sofreu alguma situação traumática na infância é imenso e a leitura deste livro poderá ajudá-las a superar e a melhorar sua qualidade de vida.

 

– Maltrato e Trauma na Infância
Isabel Maria Marques Alberto

A infância colorida que preenche o nosso imaginário, não chega a ser fantasia para as muitas crianças e adolescentes, que vivem no lado da vida pintado a tons de cinzento e preto. Nesta infância não há colo, não há sonhos, não se brinca… não se tem opinião, nem voz, nem desejos ou necessidades. Aqui há corpos usados, humilhações, terror, abandono… muitas vezes sem que a vítima saiba mesmo o que é. Nesta infância não há sujeitos, há crianças-objeto das frustrações, das exigências, dos sonhos dos adultos.

A autora vai encontrando um emaranhado de fatores culturais, sociais, econômicos e pessoais que se cruzam, favorecendo as situações de maltrato infantil. Foi um trilho essencialmente desmistificador: a criança maltratada pode ser qualquer uma com quem se cruze… o adulto maltratante pode ser o(a) senhor(a) simpático(a), prestável, insuspeito, que se conhece.

 

– Feia – A História Real de uma Infância sem Amor
Livro de juíza inglesa humilhada desde a infância pela mãe, joga luz sobre pais que agridem física e psicologicamente os filhos. As sequelas dos maus-tratos podem ser irreversíveis.

A mãe de Constance foi sistematicamente violenta com a própria filha, física e emocionalmente, durante toda a sua infância. Apanhando e sendo privada de comida, Constance estava tão desesperada, que foi sozinha até o Serviço Social e suplicou por proteção. Quando isso não deu certo, tentou dar fim à vida, tomando alvejante, uma vez que era chamada de “germe” por sua mãe.

Desenvolveu caroços nos seios, uma situação médica rara para uma criança, por conta dos beliscões nos mamilos e socos desferidos pela mãe. Quando tinha 13 anos, foi abandonada em casa por sua conta e risco: não havia gás, luz ou comida.

Entretanto, de alguma maneira, Constance encontrou coragem para sobreviver. Esta é a sua comovente história. Pelo fato de ter relatado as memórias de sua infância neste livro, que já vendeu quase meio milhão de cópias em todo o mundo, Constance foi processada por difamação por Carmen Briscoe-Mitchell, sua mãe. No entanto, o júri foi unânime em reconhecer a veracidade da autobiografia, comprovada pelas cicatrizes, testemunhos e relatos médicos.

Durante o julgamento, Constance disse que decidira escrever a sua história como exemplo de superação das adversidades e porque a sua mãe não merecia o seu silêncio.